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Case Cteep: Centralização Logística e Governança de Estoques

Como a qualidade dos dados em Compras e Planejamento garantiu redução de custos, conformidade e otimização de estoques.

A CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), empresa do grupo ISA e uma das maiores concessionárias privadas do setor no Brasil, atua há mais de 15 anos na transmissão de energia elétrica, estando presente em 16 estados e responsável por cerca de 25% da energia total produzida no país. Em um movimento estratégico para reduzir custos e otimizar serviços, a companhia estruturou um projeto robusto para centralizar seus 13 almoxarifados em uma única operação logística.

Desafio: Centralizar e Padronizar para Otimizar

O projeto teve início em 2009 com a criação de um Centro de Distribuição em Bauru e a organização de 12 almoxarifados regionais em Assis, Itapetininga, Jupiá, Presidente Prudente, Votuporanga, Cabreúva, Santa Bárbara d’Oeste, Mococa, Taubaté, Santo Ângelo, Cubatão e São Paulo (capital).

As ações iniciais incluíram:

  • Estruturação do CD em Bauru;

  • Transferência do excesso de estoques;

  • Transformação dos almoxarifados de nível 2 em “Estoques de Prontidão”;

  • Reposição centralizada a partir de Bauru.

Para que essa unificação fosse possível, tornou-se essencial padronizar as descrições dos materiais, garantindo a correta identificação dos itens existentes em cada unidade. Para isso, a CTEEP contratou a CH Master Data | Astrein, especializada em soluções para cadastros centralizados e padronização de dados.

A parceria permitiu criar um cadastro unificado e aderente ao Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), promovendo conformidade com as exigências da ANEEL e otimizando a operação de compras e gestão de estoques.

Fases da Centralização

  • 2010 – Segunda fase: Redução para quatro almoxarifados: Jupiá, Cabreúva, Taubaté e São Paulo. Os estoques regionais passaram a funcionar como “prontidão”.

  • 2011 – Terceira fase: Consolidação da estrutura com apenas dois pontos: o Centro de Distribuição em Bauru e o almoxarifado de São Paulo/Capital.

Resultados e Visão Estratégica

Segundo Enzo Brigante, Gerente de Suprimentos e responsável pelo projeto:

“Dentre os objetivos da centralização dos almoxarifados, consideramos a importância de se ter um estoque equilibrado, onde não faltasse material e nem houvesse capital comprometido em excesso, nem materiais duplicados e obsoletos.A falta de disponibilidade de materiais pode rapidamente adicionar 10% a 25% nos custos de trabalho extra. Já o inverso, o capital empenhado em excesso e materiais duplicados e obsoletos podem representar de 20% a 30% do gasto anual MRO. Assim, buscamos reduzir os custos de estoque, atendendo às normas da Aneel, aumentando a visibilidade da Engenharia a fim de utilizarem itens em estoque e, simultaneamente, reduzir o volume de compras de novas peças.”

Projeto de Governança Multidepartamental

Com os avanços alcançados, a CTEEP deu início a um projeto estratégico de governança de estoques, envolvendo diversas áreas e com os seguintes objetivos:

  • Precisão na identificação dos materiais em toda a cadeia de abastecimento;

  • Redução de erros operacionais, não conformidades e devoluções;

  • Compras agregadas por regionais, reduzindo valores contratados;

  • Redução da aquisição de materiais comerciais como itens específicos;

  • Melhoria na busca, comparação e requisição de itens;

  • Normalização das especificações e rastreabilidade de materiais;

  • Criação de um banco de preços e aumento da acuracidade das informações.

Principais Benefícios Alcançados

  • R$ 16,7 milhões em redução do valor total de estoques;

  • Maior sinergia entre áreas e conscientização do uso de estoque existente;

  • Projetos passaram a considerar materiais já disponíveis em estoque;

  • Melhoria na categorização e gestão dos materiais;

  • Conformidade com o MCPSE/ANEEL nas descrições e codificações;

  • Aumento da acurácia no inventário contábil.

Iniciativa Setorial: Sinergia entre Empresas do Setor Elétrico

Enzo Brigante, também coordenador do comitê de suprimentos da FUNCOGE, destaca:

“O setor elétrico oferece grandes oportunidades de ganhos através da gestão de estoques. Uma das iniciativas do comitê da FUNCOGE foi a criação da Bolsa de Equipamentos e Materiais (BEM) para permitir que empresas disponibilizem seus ativos em excesso para aquisição ou troca entre companhias.Essa sinergia poderá contribuir de forma significativa para a redução de estoques e custos com compras. O próximo passo é buscar uma linguagem comum entre as empresas, por meio da padronização dos itens, facilitando a correlação de dados e aprimorando a gestão de materiais em todo o setor.”

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